quinta-feira, 18 de março de 2010

HELICÓPTERO DO INEM CHEGA A MACEDO EM ABRIL


No próximo mês deverá entrar em funcionamento o helicóptero do INEM previsto para Macedo de Cavaleiros. É o culminar da reestruturação de rede de urgências no distrito de Bragança.
Um processo que se iniciou em Abril de 2007.
Nessa altura ficou assente que seria colocado em Macedo de Cavaleiros um meio aéreo de emergência médica apoiado por uma ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida), mas afinal vai ser uma VMER.

O helicóptero deveria ter sido instalado em Janeiro de 2008.
Mais de dois anos depois, deverá ser uma realidade já no próximo mês.
A data ainda não está definida, mas aponta-se para o início de Abril.
Segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica, o serviço de helitransporte de doentes urgentes já foi adjudicado à empresa vencedora do concurso público, mas faltam ultimar alguns pormenores relativos ao heliporto.

O espaço foi visitado segunda-feira pelo presidente do INEM, director do CODU Norte e autarca de Macedo.
Antes de se iniciar o serviço, o helicóptero deverá fazer ainda alguns testes de adaptação.
Por enquanto, o INEM não faz qualquer declaração sobre o assunto.
A equipa do helicóptero deverá ser constituída por médico e enfermeiro.

Junto ao heliporto haverá também um meio terrestre de apoio que passará por uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação), que vai partilhar com o helicóptero a mesma equipa médica.
Esta segunda VMER para o distrito de Bragança estava antes prevista para Mirandela, mas afinal vai ficar em Macedo de Cavaleiros.

Na cidade do Tua permanece a ambulância SIV.

FONTE: Rádio Brigantia

ACIDENTE NA A8


Uma colisão frontal ocorrida na madrugada de hoje, quinta-feira, na A8, entre os nós de Lousa e Malveira, provocou um morto e um ferido grave e obrigou ao corte do trânsito naquele troço, disse à Lusa fonte da GNR.

O acidente ocorreu cerca das 05:12, numa zona onde a circulação se efectuava apenas numa via devido a obras, provocando a morte de um dos condutores e ferimentos graves no outro.

"Presume-se que o acidente tenha sido motivado por velocidade excessiva para as condições da via", declarou a fonte da GNR, referindo-se ao facto de estarem a decorrer obras de repavimentação na A8, situação que motivou a redução do número de faixas de circulação, que agora se restringem a uma via para cada lado, sendo a separação assinalada com cones luminosos.

Desde a madrugada que o trânsito está cortado entre a Lousa e a Malveira, situação que deverá manter-se "possivelmente até às 08:00", declarou a GNR, adiantando que a alternativa para os condutores é utilizarem a Estrada Nacional 8.

FONTE: JN

PRESO 3 HORAS COM 150 KG A CINTURA

Um trabalhador ficou, ontem, quarta-feira, mais de três horas pendurado numa linha de alta tensão, situada a uma altura de 50 metros, vindo a ser resgatado por uma equipa de salvamento de grande ângulo dos "Municipais" de Viana do Castelo, apoiada por um helicóptero da Protecção Civil.
O incidente verificou-se durante os trabalhos de manutenção de uma linha de alta tensão, no lugar de Cimães, em Lavradas, Ponte da Barca, numa altura em que o operário, de 35 anos e de nacionalidade ucraniana, se encontrava a colocar as bolas que sinalizam as linhas. Segundo fonte da Protecção Civil, terá sido nessa altura em que um cabo rebentou, tendo o trabalhador ficado preso pelo cabo de segurança.
"Foi uma coisa terrível. Ninguém faz ideia", considerou o autarca de Lavradas, Lino Ventura, que assistiu de perto ao salvamento, assinalando que o trabalhador, "em desespero, ameaçou por várias vezes atirar-se dali abaixo". De acordo com o autarca, todo o material de trabalho, "que pesava uns 150 quilos", estava preso por um cabo à cintura do operário. "E ele disse, por várias vezes, que não conseguia aguentar mais." A propósito, acrescenta: "Assistimos a um filme de terror autêntico, mas que acabou da melhor maneira".
Segundo Lino Ventura, valeu, então, a intervenção da clínica do INEM, levando-o a acalmar-se e a aguardar pelo socorro.
O alerta para os "Voluntários" de Ponte da Barca foi dado pouco antes do meio-dia, tendo o trabalhador sido resgatado por volta das 14,45 horas. Foi, então, conduzido pelos bombeiros ao Hospital de Viana do Castelo.
Segundo fonte do hospital, o operário, que realizou diversos exames complementares de diagnóstico, não apresentava um quadro clínico grave.

FONTE: JN

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ACIDENTE EM CARRAZEDA DE ANSIÃES FAZ 2 FERIDOS GRAVES


Um violento choque frontal entre dois carros ligeiros provocou, ontem, dois feridos com alguma gravidade, em Carrazeda de Ansiães.
O acidente aconteceu cerca das oito horas da noite, numa recta da Estrada Nacional 214, à entrada da localidade de Mogo de Ansiães.
Um Peugeot, conduzido por um funcionário da Repartição de Finanças de Carrazeda, e um Fiat, guiado por uma professora da Escola Profissional de Ansiães, ficaram praticamente desfeitos.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães, Abílio Félix, adianta que dada a natureza do acidente foi necessário desencarcerar os dois ocupantes das viaturas:

“Foi um choque frontal entre duas viaturas ligeiras, com duas vítimas encarceradas. Os dois carros têm as frentes totalmente destruídas”, revela, adiantando que as duas vítimas têm 60 anos (o homem) e cerca de 20 (a mulher).
A violência do embate frontal fez com que o motor, rodas dianteiras e diversas peças do Fiat ficassem espalhadas pela estrada fora.
No caso do Peugeot, toda a frente ficou esmagada, obrigando os bombeiros a arrancar as portas para retirar o ocupante:

“O do Peugeot é que as portas trancaram e não conseguíamos abri-las, tivemos de fazer o rebentamento das portas”, explicou.
Mesmo assim, foi a condutora do Fiat a que demorou mais tempo a ser desencarcerada, numa operação dos bombeiros de Carrazeda que na sua totalidade demorou mais de uma hora.
O INEM acabou por transportar as vítimas para o hospital de Mirandela, com vida, não obstante a elevada violência do choque frontal.

As causas do acidente não foram ainda apuradas.


FONTE: RADIO BRIGANTIA

sábado, 23 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

UMA AUTÊNTICA RELÍQUIA


BOMBEIROS DA RAIA MINHOTA VÃO APAGAR INCÊNDIOS À GALIZA

Falta de meios do lado de lá dita a criação de vários protocolos com os espanhóis.
Os bombeiros de municípios do Alto Minho que fazem fronteira com a Galiza acodem a cada passo a incêndios na região vizinha. A falta de meios do outro lado ditou a criação de fórmulas de colaboração que, em alguns casos, se traduzem até em protocolos.
Um veículo auto-escada oferecido há já alguns anos pelo Governo Regional da Galiza aos Bombeiros Voluntários de Valença, e que ainda hoje ostenta a sua matricula espanhola no parque de viaturas da corporação portuguesa, como que simboliza a colaboração que ao longo do tempo se foi estabelecendo entre as duas margens ao nível do combate a incêndios. Um auxilio que, no computo geral, acontece de cá para lá e não tanto, ou quase nada, de lá para cá. "Os espanhóis têm um sistema de Protecção Civil e de bombeiros diferente do nosso. Neste momento, têm pequenos grupos de bombeiros sediados nas zonas industriais e uma corporação em Vigo.
Tradicionalmente, na zona da raia sempre se socorreram, particularmente dos bombeiros de Valença, para situações de incêndios urbanos e industriais", explica o presidente da direcção dos voluntários de Valença, Luís Coelho, lembrando que essa colaboração já se arrasta há vários anos a titulo não oficial, tendo recentemente acabado por ser formalizada através de um protocolo com a autarquia de Tui. Em troca do auxílio prestado, em 2009, a corporação portuguesa recebeu daquele município um apoio financeiro de 4500 euros.
Espanhóis mandam a conta Os bombeiros de lá são profissionais e, depois das ocorrências, mandam a conta. Nós, como somos voluntários, não cobramos pelo serviço que prestamos e esta é uma forma de os espanhóis reconhecerem o nosso trabalho", justifica Luís Coelho. Do lado de lá, o reconhecimento é visível. "Tui dorme mais tranquilo e tem uma dívida de gratidão com os bombeiros de Valença, porque de cada vez que há algum problema de incêndio, eles estão lá", refere o vereador da Cultura da referida localidade galega, Moisés Rodriguez. Embora a corporação de Valença seja a que mais "tradição" tem em acudir a fogos em habitações e zonas industriais da Galiza, os restantes municípios da raia, desde Vila Nova de Cerveira, a Monção e Melgaço, todos têm, ao que o JN apurou, um histórico de ocorrências a que deram resposta nos municípios galegos seus vizinhos. Posto em Porrinho Tominho, Salvaterra e Arbo são as localidades mais próximas a que vão sendo chamados, embora com a recente entrada em funcionamento de um posto de bombeiros em Porrinho, as solicitações aos portugueses tenham abrandado, tornando-se mais espaçadas no tempo.
FONTE: JN

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MIRANDA DO DOURO RECEBE MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA



Vai ser realizada uma reunião de trabalho promovida pelo Ministério de Administração Interna.
A cidade de Miranda do Douro acolhe, no próximo fim-de-semana, uma das reuniões de trabalho mensais promovidas pelo Ministério da Administração Interna. Nas sessões de trabalho estarão presentes o titular daquela pasta, Rui Pereira, os respectivos secretários de Estado e os 18 governadores civis do território nacional, bem como representantes de outros serviços afectos à Administração Interna.
O governador civil de Bragança, Jorge Gomes, adiantou à RBA que este tipo de descentralização é uma prática que já vem da anterior legislatura.
“Em vez de se fazerem reuniões em Lisboa, o ministro entendeu por bem, e após consulta aos governadores civis, realizar uma sessão de trabalho em cada um dos distritos”, explicou o responsável.
O distrito de Bragança recebe assim, e pela segunda vez, uma sessão de trabalhos de um dos mais importantes Ministérios do País.
“Eu propus que a reunião fosse realizada em Terras de Miranda, uma vez que o ministro da Administração Interna nasceu neste concelho”, sublinhou Jorge Gomes.
Esta poderá ser uma oportunidade única para divulgar as paisagens, a cultura, a gastronomia, o folclore e a língua deste rincão trasmontano.
Quanto à agenda, sabe-se, apenas, que no final dos trabalhos haverá uma declaração pública, proferida por Rui Pereira.

Fonte: RBA

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

SOLUÇÃO DE ABSC'S PARA AS NOVAS NEVADAS QUE SE APROXIMAM

Numa altura em que tanto se fala na dificuldade em prestar socorro nos dias de neve e gelo o bombeiropt teve uma ideia, apresentar algumas propostas de ambulâncias todo o terreno para o INEM tirar ideias para se reequipar. :)


UNIMOG - garantia de sair de qualquer lugar...




DEFENDER - sempre eficaz

Porque não com reboque atrás com mais uma célula


Toyota, modelo ainda não visto por cá...


Um modelo militar britânico... parece robusto :)



E para aqueles locais mais isolados onde só se chega mesmo é de tractor agrícola...


OLHA A POLÍCIA??? NAHHH, É DA CÂMARA...


Não é qualquer autarquia que se pode dar ao luxo de exercer a sua autoridade administrativa usando um carro de fiscalização que se confunde com um carro da polícia. Mas a Câmara da Golegã pode, ao ter a circular uma viatura idêntica à da PSP e com rotativos de sinalização de emergência.

O presidente do município, José Veiga Maltez (PS), que também gosta de andar no carro da presidência com as luzes azuis de emergência ligadas, não vê mal em ter a circular um carro pintado de azul, com uma lista vermelha como os da força de segurança pública, porque se trata de um veículo “institucional”, argumentando que a câmara “é uma autoridade e o país precisa de uma imagem de autoridade”.

O carro é usado pelos serviços de fiscalização do município, mas curiosamente também tem escrito na porta que pertence ao serviço de protecção civil municipal, o que lhe permite, desta forma, usar a torre de rotativos de emergência. Já que qualquer outra viatura que não seja de forças policiais, bombeiros ou protecção civil não pode ter estes dispositivos.

Veiga Maltez diz que a cor do carro “foi escolhida para diferenciar o carro da protecção civil” e que “não houve intenção de se confundir” com uma viatura policial.


FONTE: Jornal O MIRANTE On-line

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

MACEDO É O ÚNICO CONCELHO SEM EIP´s


Macedo de Cavaleiros é agora o único concelho do distrito de Bragança que não aderiu às equipas de intervenção permanente dos bombeiros.
Aquando da assinatura dos protocolos, em Junho passado, também Alfândega da Fé e Miranda do Douro não assinaram, mas com uma mudança de cor política nas autárquicas, os municípios recuaram na posição e aderiram às equipas.
Por isso, Macedo é, por enquanto, o único concelho que não vê vantagens na sua constituição.
Por agora Macedo não assina e não partilha com o Governo os custos destas equipas de intervenção permanente, compostas por cinco bombeiros cada, uma por concelho.
A posição assumida e a justificação apresentada há um ano mantêm-se.
Na primeira assembleia municipal de 2009, Beraldino Pinto afirmava que esta equipa apenas cobriria 20% do tempo necessário e questionava o seu futuro, depois de passados os três anos do prazo do protocolo.
“São apenas cinco homens e mesmo que não houvesse férias, faltas e licenças, a equipa só estaria a funcionar durante 20% do tempo e o resto teriam de ser os piquetes normais a fazer, os outros voluntários” refere o autarca.
A questão esteve ainda em discussão na Assembleia dos Bombeiros, onde a Câmara esteve representada por Duarte Moreno, vice-presidente da autarquia.
O município quer outra forma, outro modelo, outro figurino, porque não acredita no actual. “A câmara sempre esteve aberta à existência de equipas, nas não no modelo em que estão a ser apresentadas às autarquias” afirma, acrescentando que “há possibilidade de elas existirem, mas com outro modelo porque não acreditamos no actual”.
Inconformada com esta tomada de posição continua a oposição, que até já tentou fazer aprovar uma moção para que a Assembleia Municipal recomendasse à Câmara a adesão às equipas, mas a moção acabou chumbada.
Alfândega da Fé e Miranda do Douro, agora nas mãos do PS, aderiram recentemente às equipas de intervenção permanente.
Macedo de Cavaleiros é o único concelho, dos 12 do distrito, que não quer a constituição das equipas.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

LICENCIATURA EM SEGURANÇA COMUNITÁRIA E NOVO MESTRADO


Estão abertas as inscrições para o ano lectivo 2009/2010 da Licenciatura de Segurança Comunitária o do Mestrado em Segurança, Defesa e Resolução de Conflitos.

De referir que em 2008 foram vários os alunos que se inscreveram no 1º ano desta licenciatura e que teve uma elevadíssima taxa de sucesso. Os discentes são oriundos de corpos de bombeiros, agentes de autoridade, Protecção Civil, câmaras municipais, empresas, entre outras.

Para o 2º ano já se encontram inscritos elementos do SEF, GNR e Exército. A adesão tem sido enorme, pelo que se prevê que as duas turmas (1º e 2º ano) ultrapassem os 65 alunos.

AMBULÂNCIAS DE SOCORRO COM TRACÇÃO 4X4 PRECISAM-SE


Falta de ambulâncias todo-o-terreno põe em causa auxílio em dias de neve e gelo

Sem tracção, as ambulâncias são paradas pelo gelo e neve. Ontem, segunda-feira, em Montalegre, a do INEM ficou atravessada na via quando ia socorrer uma vítima de enfarte. Os bombeiros de Vidago transportaram doente em carro de incêndio.

No Alto Tâmega, só os Bombeiros de Montalegre possuem uma ambulância todo-o-terreno. À falta de veículos com tracção, os restantes concelhos desta sub-região transmontana improvisam com carros de combate a incêndios e com jipes do comando. Em Montalegre, o veículo foi adquirido pela Câmara e é uma espécie de anjo da guarda em dias de neve e gelo, como o de ontem. Foi graças a esta ambulância que foi possível prestar assistência a um doente da aldeia de Cepeda que, ontem, às 6 horas, foi vítima de um enfarte. A Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que ia prestar socorro, ficou atravessada na estrada, por causa do gelo e da neve que havia. Aliás, a mesma ambulância já às 4 horas tinha sentido dificuldade em prestar socorro a um doente de Vilar de Perdizes que teve uma paragem cardio-respiratória. Em muitas ruas não conseguia subir. Ao que o JN conseguiu apurar, no gelo e no paralelo, as correntes com que estão equipadas de pouco adiantam, para além de que partem com "facilidade". Foi o que aconteceu na nevada da semana passada, em que as correntes ficaram danificadas.

"Nestes dias de neve e gelo tem sido a ambulância todo-o-terreno que tem garantido a assistência a toda gente", confirmou, ao JN, o comandante dos bombeiros de Montalegre, David Teixeira. Confrontado com as dificuldades de movimentação do veículo em dias de neve e gelo, o gabinete de comunicação do INEM alegou que "não existem ambulâncias de Suporte Imediato de Vida com tracção às quatro rodas em sítio nenhum do país porque elas não existem. Admito que possam ser 'kitadas'", disse, ao JN, Raquel Leal, garantindo, por outro lado, que foram distribuídas correntes a todos os veículos e que esta solução "é mais eficaz". "As ambulâncias com tracção às quatro rodas têm outras desvantagens durante o resto do ano: são mais pesadas, mais lentas e consomem mais", argumentou, afiançando "que se contam pelos dedos das mãos as vezes que as ambulâncias ficam inoperacionais por causa do tempo".

Os bombeiros pensam de forma diferente e só não compram ambulâncias todo-o-terreno por falta de dinheiro. "Não acham que é uma vergonha um doente, ou um ferido, ter que ser transportado numa viatura de incêndio, sem quaisquer condições para o efeito, até ao sítio onde uma ambulância possa chegar, como aconteceu nos últimos dias em Vidago", questionavam, em jeito de desabafo, os bombeiros vidaguenses, na página da "net" da corporação.

Ao JN, o presidente, Francisco Oliveira, lembrou que o problema é comum em toda a região. "A nossa missão é prestar socorro e fazê-mo-lo com o que temos". Em Boticas, passa-se a mesma coisa. Sem ambulância com tracção às quatro rodas, a corporação usa o carro do comando (jipe). "Já ponderamos comprar uma, mas não temos verbas. Há vinte anos que não recebemos nenhuma ambulância. As últimas duas que comprámos, uma a direcção recorreu a um empréstimo e a outra foi oferecida pelos comerciantes do concelho", revelou o presidente dos bombeiros, Fernando Queiroga. Em Vila Pouca de Aguiar, o presidente dos Bombeiros, José Quinteiro, garante que a compra de uma ambulância com tracção está a ser "ponderada".

domingo, 27 de dezembro de 2009

MAU TEMPO OBRIGA A PARTO EM PLENO IP4

O mau tempo que se fez sentir acabou por ter influência em mais um parto realizado em pleno IP4 , às 7.15 horas, próximo de Mirandela, quando a parturiente estava a ser transportada pela ambulância Suporte Imediato de Vida (SIV) do INEM, para a maternidade de Bragança.

Os bombeiros de Valpaços receberam uma chamada, às 5.30 horas, para dar conta de uma parturiente que tinha todos os sintomas de poder dar à luz em breve.
A corporação deu conhecimento ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) que por seu lado deu instruções para que a parturiente fosse encaminhada para a maternidade de Vila Real, enquanto a Viatura Médica de Emergência e Reanimação(VMER), daquela cidade, avançava ao encontro da ambulância.
Surge o primeiro contratempo, com a VMER a ficar atolada no IP4, devido à neve, a partir do Alto do Pópulo (Alijó). Os bombeiros regressaram a Valpaços com a parturiente e foi dada indicação à VMER de Chaves para se deslocar a Valpaços.
O problema é que aconteceu precisamente a mesma situação. Devido à neve, a estrada de ligação a Valpaços ficou cortada ao trânsito.
Dez minutos depois das seis da manhã, foi accionada a ambulância SIV, estacionada em Mirandela, que foi a Valpaços buscar a mulher em trabalho de parto, para transportar a parturiente para a maternidade de Bragança, tendo sido, ao mesmo tempo, accionada a VMER daquela cidade.
No entanto, à entrada do IP4, em Mirandela, teve de ser realizado o trabalho de parto, vindo a nascer uma menina, chegando algum tempo depois a equipa da VMER de Bragança.
Posteriormente, a SIV tentou efectuar o transporte da parturiente e do bebé para a maternidade de Bragança, (a maternidade de Mirandela encerrou em 2006) mas não conseguiu avançar, uma vez que o IP4 já se encontrava cortado, próximo de Macedo de Cavaleiros.
Como a parturiente sofreu hemorragias, houve a necessidade de accionar o limpa-neves para abrir caminho até à maternidade de Bragança, onde chegaram duas horas e meia depois do parto. A mulher e o bebé estão bem.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ALERTA AMARELO ATÉ ÀS 1400 DE 24DEZ09


Mantém-se o ALERTA AMARELO (o segundo numa escala de 4) da ANPC para ventos fortes e também forte precipitação que pode ser de neve nos pontos mais altos da serra da estrela.

INFORMAÇÃO ANPC - ESTRADAS CONDICIONADAS DEVIDO À NEVE


A ANPC colocou no seu site quais as estradas condicionadas e cortadas devido à neve no distrito de Vila Real como se pode ver na imagem em cima.

Estradas cortadas devido à queda de neve :
- EN 15 - Campeã / Marão;
- EN 212 Vila Pouca Aguiar - Alto do Popúlo;
- A07 – entre Nó Cabaceira de Basto e AE24 (condicionada);
- N103 - Montalegre (condionada)
.

LIMPA NEVES DOS BOMBEIROS DE MACEDO VOLTA A SER EXTREMAMENTE ÚTIL

Pelos vistos os meios (limpa-neves) das entidades responsáveis não são suficientes para garantir uma normal circulação no Itinerário Principal N,º4 "IP4", hoje de manhã depois de mais um nevão se abater na região de Trás-os-Montes, a SIV de Mirandela e a VMER de Bragança ficaram retidas no IP4 depois de realizar um parto quando se dirigiam para Bragança.

Mais uma vez teve de ser o limpa-neves dos Bombeiros Volntários de Macedo de Cavaleiros a abrir caminho, e fazer com que Mãe e Recém-Nascido chegassem em segurança à Unidade Hospitalar de Bragança.

Aqui está a demonstração de que "aqueles" que diziam que não compete aos Bombeiros fazer este serviço, deveriam estar calados.

Onde estavam os meios das concessionárias, da Estradas de Portugal, dos GIPS, do INEM e sei lá mais de quem???

Mais uma vez foram os BOMBEIROS OS SALVADORES DA PÁTRIA.

QUEREM ACABAR CONOSCO, MAS É COM ATITUDES COMO ESTA QUE MOSTRAMOS QUE SOMOS DIFERENTES, SOMOS B O M B E I R O S.

Mais uma vez parabéns aos Bombeiros de Macedo e ao seu Cmdt. por ser diferente e saber estar um passo mais à frente, mesmo quando se é criticado.



NEVE VOLTA A RETER VIATURAS NO IP4


Esta nevada surpreendeu as autoridades de Protecção Civil Distrital pela sua intensidade.

A neve começou a cair cerca das quatro da manhã, mas desta vez com mais força o que obrigou ao corte de varias estradas na região deixando a cidade de Bragança praticamente isolada.

“Os meios já estavam pré-posicionados, tínhamos tudo planeado e estava tudo a correr bem, mas nevou com muita mais intensidade do que aquilo que prevíamos” refere o comandante distrital da Protecção Civil de Bragança.

A neve deixou também alguns automobilistas retidos ao quilómetro 198 do IP4, junto ao Alto de Rossas e no troço que circunda a cidade de Bragança. Melo Gomes adianta que “já estão a caminho alguns veículos de bombeiros 4X4 para ajudar a libertar os automóveis que não conseguem seguir e o limpa-neves da Estradas de Portugal também já está a fazer o percurso inverso para libertar as faixas”.

Segundo a Protecção Civil distrital, prevê-se que a circulação nas estradas na região esteja normalizada até ao final da manhã.

Na cidade de Bragança viveram-se algumas situações complicadas na Avenida das Forças Armadas à entrada para o túnel da Avenida Sá Carneiro.

Vários carros tiveram dificuldades para circular.

“Eu já estava ali em cima, mas tive de aproveitar aqui pela parte esquerda e acabei por ficar aqui” refere um automobilista. “Agora precisava de ajudar para empurrar” salienta. “Ainda no outro dia passei bem aqui, mas agora só dali aqui já parei três vezes, bati no lancil do passeio e tive de recuar” refere outro condutor.

Outros preferiram deixar o carro em casa para não passar por estas dificuldades.

FONTE: RÁDIO BRIGANTIA